Cano

   Aquele seu filósofo o acompanhava. Quando já estavam próximos do túmulo em que quotidianamente se fazia sacrifício a César, nosso deus, lhe perguntou: “Cano, em que estás pensando agora? Ou o que está na tua mente?” “Eu me propus”, respondeu Cano, “a observar se naquele velocíssimo momento sente-se a alma expirar.” E prometeu que, se descobrisse, voltaria aos amigos e lhes indicaria o estado das almas.

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