Examinada com cuidado e sem pretensão, esta grande diferença que se faz pregar em voz tão alta, entre matar seu adversário em um combate ao ar livre e em armas iguais ou por emboscada, está fundada simplesmente em que, como temos dito, este estado no Estado que não reconhece outro direito exceto aquele do mais forte elevou-o à altura de juízo de Deus e fez disso a base de seu código. Pois, ao matar um inimigo numa luta justa, não demonstramos senão que somos mais fortes ou habilidosos. A justificativa que se busca quando nos envolvemos num duelo pressupõe, pois, que o direito do mais forte é realmente um direito.
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