“Que o seu coração não se torne vaidoso por causa daquilo que sabes. Aconselha-te tanto junto do ignorante quanto do sábio. Porque não se atinges os limites da arte. E não existe artesão que tenha adquirido a perfeição. Uma palavra perfeita está mais oculta que a pedra verde. Encontra-se no entanto junto das criadas que trabalham na mo.”
Arnold, na Luz da Ásia
"Profundamente comovido pelo espetáculo do sofrimento e o conflito de todos os seres vivos, (o Buda) resolveu achar a causa e o remédio.
"Por isso, abandonando uma existência de prazeres e de delícias, retirou-se para a solidão, longe dos gozos e das paixões que perturbam o pensamento, libertou seu espírito de toda a idéia preconcebida e mergulhou em meditação".
"Reconheceu antes de tudo que não podia achar a solução do problema nos céus inacessíveis, nem no mundo objetivo ilusório, mas só na realidade de que temos o conhecimento imediato, no eu, e, em primeiro lugar, na sua esfera mais exterior de qualquer espécie e a mais imediatamente observável, nossas obras, nossas ações, e assim examinou o mecanismo e descobriu os efeitos irreparáveis e eternos que formulou na grande lei do Carma".
"Viu que os nossos atos se relacionam, se determinam sucessivamente, fortificam-se pelo hábito, repercutem sobre o nosso eu, modificam sensivelmente o nosso caráter, a nossa personalidade, o nosso corpo mesmo, de modo que o ato bom nos torna melhores e o ato mau nos degrada e nos faz sofrer, encontrando em nós mesmos a recompensa ou o castigo de nossas obras; porém, estes resultados que observou perpetuam-se segundo as nossas existências efêmeras, através da cadeia sem fim das gerações: nossos descendentes aproveitam os melhoramentos ou sofrem degenerescências assim fixas, do mesmo modo que nos alegramos ou sofremos dos defeitos e das taras hereditárias".
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