“Que o seu coração não se torne vaidoso por causa daquilo que sabes. Aconselha-te tanto junto do ignorante quanto do sábio. Porque não se atinges os limites da arte. E não existe artesão que tenha adquirido a perfeição. Uma palavra perfeita está mais oculta que a pedra verde. Encontra-se no entanto junto das criadas que trabalham na mo.”
Paul Strathern
A miséria humana era disseminada, seguindo o tradicional padrão oriental não testemunhado desde a revolução comunista que, mesmo assim, conseguiu preservar um pouco da miséria tradicional. Essa ambientação num cotidiano de repetidos horrores foi de profunda influência no jovem Confúcio, proporcionando-lhe a obstinação e a praticidade que demonstrou em seu pensamento. Confúcio percebeu logo de imediato que se todo esse sofrimento reprimido cessasse, todo um conceito de sociedade teria de mudar. A sociedade teria de passar a funcionar em benefício de todos os seus membros, bem diferente de ser usada como mero pretexto para os excessos de seus governantes. Confúcio foi o primeiro a formular este chavão quase sempre esquecido. Somente duzentos anos mais tarde os antigos gregos começaram a discutir essa questão. Exatamente por terem discutido o assunto, desenvolveram rapidamente um sofisticado conceito abstrato de justiça. Confúcio não teve oportunidade de discutir tais assuntos durante seus anos de formação, por isso permaneceu como homem de pensamentos práticos.
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