Henri Durville - Pitágoras

Pitágoras   O ensinamento de Pitágoras é, em si mesmo, essencialmente laico. — Pitágoras foi iniciado pelos egípcios. — Sua estadia na Caldéia. — Volta de Pitágoras à Grécia depois de 34 anos de ausência. — He funda sua escola. — Em que difere o ensinamento de Pitágoras da iniciação egípcia: mais a experiência; o silêncio. Estado de preparação. Durara de dois a cinco anos. Direção física e moral. Estado de purificação. Higiene muita restrita. — Silêncio da voz, silêncio das paixões, silêncio do espírito. — Educação das faculdades superiores do espírito. Estado de realização. A causa primordial. As vidas futuras. Os números. A senda da perfeição. — Os versos áureos que Listas nos conservou. — Culto aos deuses imortais. — Guarda a tua fé jurada. — Reverência aos heróis e espíritos semideuses. — Culto da família. — A amizade. — Domina as tuas paixões; sê nobre, ativo, casto; não te entregues à cólera. — Respeita-te a ti mesmo. — Reflete. — Não te revoltes contra a tua sorte. — Sê conciliador. — Fala e opera com regra e medida. — Prevê bem as conseqüências das tuas decisões. — Aproveita todas as ocasiões para te instruíres. — Vela pela boa saúde do corpo. — Segue teu regime sem ostentação. — Raciocina bem antes de agir. — Apenas desperto, reflete nas boas obras que deveras cumprir. — Cada noite faze o teu exame de consciência. — Estes conselhos conduzir-te-ão às virtudes divinas. — Roga a Deus. — A Matéria e o Espírito são idênticos em natureza. — Virás a ser clarividente. — Cada homem deve descobrir as verdades sagradas. — Serás livre de tuas provas. __ A vitória do Espírito. — Quando abandona seu corpo mortal o Sábio sonha a forma de um Deus imortal.   70 Pitágoras, que foi muito posterior a Orfeu, ensina as mesmas verdades, com o mesmo fim a atingir. Aquele que segue os seus ensinamentos pela ambição gloriosa de vir a ser Deus, não é submetido à morte e ao renascimento. A prática de sabedoria conduz aos mesmos resultados, mas o que é típico em Pitágoras é a ausência de toda preocupação ritual. O ensinamento de Pitágoras, posto que respeitando as práticas religiosas e seus adeptos, desenvolve-se mesmo em uma certa medida, é, em si mesmo, exclusivamente, laico. É o único exemplo que encontramos na antigüidade. No Egito, o culto estende as suas cerimônias; na Grécia, os ritos de Orfeu em honra de Dionísio, o culto de Deméter e de Perséfone, tal como se praticavam em Elêusis, revestiam um caráter essencialmente religioso. O ensinamento iniciático não se separa da religião; contenta-se em magnificar, penetrando em seus símbolos, em que se descobre o sentido oculto mais belo do que todas as imagens. Pitágoras conheceu a existência de Deus, mas não lhe eleva altares. Ele não dá forma ao culto que o homem deve à divindade. Deus está em toda a parte, em todas as coisas, e o iniciado deve-lhe as suas homenagens e o seu respeito, mas na própria Natureza. Não lhe consagra, pois, ritos, festas solenes, nem sacrifícios. Deus está presente, sem cessar, no pensamento do adepto, e esta preocupação constante força-o a fazer uma homenagem de todas as suas ações ao Criador que as vê e as julga. *   71 Pitágoras nasceu em Samos em 569 antes de Jesus Cristo. Seus pais eram opulentos; fizeram-lhe dar uma instrução muito vasta. Não ignorava nada do que se ensinava no seu tempo: filosofia, matemáticas, poesia, música e todos os exercícios do corpo, sem os quais um grego não vivia. Esta educação terminada, o jovem, impelido pelo desejo de se instruir, empreendeu uma viagem de estudos. Visitou sucessivamente Lesbos, Mileto e toda a Fenícia. Conheceu ele os Mistérios órficos? Foi ele iniciado? Nada permite supor tal coisa. O que podemos contar como certo é que ele voltou ao Egito e aí fez uma longa estadia. Recebeu certamente a iniciação nos Templos de Ísis e Osíris. É no decorrer de um período de 22 anos que ele passou nesse país, de 547 a 526 antes da nossa era, que a sua iniciação e seus trabalhos fizeram-lhe adquirir estes profundos conhecimentos que fizeram dele um dos mais maravilhosos, senão o maravilhoso espírito da humanidade. O Egito era reputado por seus mistérios e todos aqueles que desejavam possuir a sabedoria corriam a esse país para obter a iniciação. Pitágoras foi e obteve todo o saber que possuíam em seu tempo. Os Egípcios — diz ele — eram reservados e contrários à profanação da sua sabedoria, tornando público o que revela o conhecimento de Deus. Os mais sábios e prudentes dos Gregos testemunharam: Sólon, Tales, Platão, Eudóxio, Pitágoras e, depois de alguns deles, Licurgo mesmo, iam pedir a sua instrução aos sacerdotes deste país.   "Sabe-se que Eudóxio teve conselhos de Chonoufeus que era de Mênfis, Sólon foi dirigido por Sonchis de Sais e Pitágoras por Enufeus que era de Heliópolis”.   72 "Pitágoras era tido em grande estima por seus antigos mestres e deu lugar a que se acreditasse que ele era muito estimado porque quis imitar a maneira mística de falar em palavras encobertas e de ocultar a sua doutrina e as suas sentenças sob palavras figuradas e enigmáticas, porque as cartas que se chamam hieroglíficas no Egito são quase todas semelhantes aos preceitos de Pitágoras”. "É assim que ele ordena 'não comer nunca sobre uma cadeira, não se sentar nunca sobre uma medida, não plantar palmeiras e não atiçar fogo, no interior de uma casa, com uma espada na mão’ " (Traité d'Isis et d'Osiris.) No momento em que Cambises levou todos os desastres e todas as desordens da mais brutal invasão, Pitágoras partilhou da sorte dos sacerdotes egípcios aos quais estava ligado. Foi transportado à Babilônia e foi aí que se ligou aos sacerdotes caldeus que lhe revelaram muitos conhecimentos na parte da iniciação em que eles eram senhores do mundo conhecido, a astronomia e a astrologia das quais não se separavam. Foi ao curso desta comunhão com os magos (comunhão que durou 12 anos) que ele foi iniciado na magia e nos conhecimentos especiais dos colegas iniciados caldeus, sobretudo no que se relacionava à adivinhação. *   73 Depois de uma ausência de 34 anos (22 no Egito e 12 na Caldéia), Pitágoras voltou à Grécia. Não foi sem se afastar primeiramente de Samos, sua cidade natal, onde o seu primeiro pensamento fora o de tentar a realização prática de seu sistema, em Creta, em todo o Peloponeso e, sobretudo, em Delfos, onde consultou o oráculo, tocando o sucesso da grande empresa que ia tentar. A sua intenção era formar uma escola onde pudesse ensinar a doutrina que ele formara ao curso de longos estudos. Esta doutrina não devia ficar esterilmente escondida no fundo dos santuários, mas devia ter as suas repercussões na vida pública e social; todos os seus estudos mostraram-lhe a utilidade de um tal movimento e as suas possibilidades de realização; mas Samos estava nas mãos de um governo muito autocrático para admitir uma nova direção. Entregou-se, pois, a Crotona, onde os poderes públicos o autorizaram a fundar esta escola, cuja reputação veio a ser tão grande em toda a Grécia antiga. Seu primeiro cuidado foi retomar as instituições políticas, criando mais justiça na aplicação das leis. Reuniu também um agrupamento de moços e lhes fez começar a ascese de preparação e purificação que levava ao conhecimento perfeito de sua doutrina. Esta educação não privava o cidadão de seus direitos e deixava mesmo à mocidade os prazeres esportivos do ginásio, mas impedia que estes trabalhos fossem degenerados em brutalidade, misturados de orgulho e ódio, como acontece muitas vezes. *   74 Pelos cuidados do mestre, os costumes foram prontamente apurados. Crotona, que tinha sido rival de Sibaris, pelas delícias de sua vida material e mundana, formava uma verdadeira colônia de iniciados fora da cidade. O que tinha ferido primeiramente os Crotoniatas, as admiráveis faculdades manifestadas por Pitágoras, vem a ser somente acessório para aqueles que puderam apreciar a excelência de seus ensinamentos. Seus prodígios impunham, mas aqueles que tinham penetrado em sua intimidade não podiam separar-se de seus ensinamentos. O ensinamento pitagórico comportava experiências como todas as iniciações antigas, mas estas experiências não eram as mesmas que eram impostas aos adeptos de outros agrupamentos. O fim era o mesmo. Era a ascensão do homem para a sabedoria divina e imortal beleza. Quanto às provas, o lado material tinha sido grandemente simplificado. Nada de terrores nas intermináveis galerias subterrâneas, nada de poços cuja vertigem houvesse de enfrentar-se, nada de lutas materiais contra o Fogo, a Água e o Ar; era preciso, todavia, assegurar-se da resistência física e moral do novo adepto, da sua persistência, da vontade. Fisicamente, os exercícios do estágio compensavam. Moralmente, o silêncio imposto fazia função dos trabalhos eliminatórios. Este silêncio durava de dois a cinco anos. *   75 O estágio de preparação tinha uma grande importância, porque nenhum adepto o aceitava sem ter sofrido um exame minucioso. Precisava sofrer um primeiro estágio, que durava um mínimo de dois anos e que podia chegar a cinco anos, se o mestre julgasse necessário e útil. Durante o estágio, não se dava ao discípulo senão uma direção física e moral para torná-lo digno de sua iniciação. Neste período de trabalhos, o ensinamento que ele recebia consistia sobretudo no culto a render a Deus e aos espíritos superiores ao homem. Esta verdade era a base de todo o ensinamento pitagórico, mas Pitágoras não pensava que a mocidade fosse capaz de suportar uma Iniciação verdadeira. Contentava-se em desenvolver, ao mesmo tempo, o corpo e o espírito de seus discípulos formando o seu julgamento, dando-lhe uma visão nítida do que deve ser a vida e as ciências, que são realmente úteis. É durante este primeiro estágio que se impõe a observação do silêncio absoluto. A duração deste silêncio era fixada pelo próprio Pitágoras, e não devia ser interrompida senão por sua ordem. O segundo período de ensinamento pitagórico era um período de purificação. Uma higiene muito severa o presidia. Vestimentas brancas, banhos cotidianos, uma ginástica racional sem outro fim além do desenvolvimento harmônico de todo o ser, sem vaidades esportivas, tudo contribuindo para fazer do futuro adepto um homem perfeitamente equilibrado, porque se o moral tem importantes repercussões sobre o físico, este tem, ao mesmo tempo, um grande poder sobre o moral. É por esta alimentação sustentada por um vegetarismo severo que o moço adquire um perfeito domínio sobre si mesmo, e que vem a ser conforme o 76 indica a vida reta e pura, porque sua moral e seu físico podem sofrer sem prejuízo a expansão de todas as suas faculdades. O desenvolvimento do coração era compreendido como uma harmonia perfeita. O aluno devia cultivar a sua sensibilidade, mas somente a respeito dos sentimentos bons e elevados. Devia desenvolver os sentimentos que fazem a nobreza do homem, a retidão, a franqueza, a tolerância, a respeito de concepções diferentes. Estes ensinamentos eram de tal modo conhecidos que, mesmo depois da dispersão da escola, bastava que um pitagórico se revelasse como tal para que um hóspede lhe fizesse todas as atenções, certo de que qualquer dívida lhe seria paga, mesmo pelo primeiro adepto que viesse a passar. O adepto devia educar a sua sensibilidade; a música também tinha um lugar importante no ensinamento da Escola. Mas então não era apenas em Orfeu que se notava esta inclinação, mas também em Pitágoras. A música era necessária como um meio de divertimento, mas também era por ela que se abria a senda dos trabalhos iniciáticos. Era um poderoso auxílio, mas vinha depois da educação voluntária e direta do espírito e do coração. Então, o adepto não devia contar senão consigo mesmo e pedir a Deus a força para vir a ser um bom iniciado. Acima de todas as coisas, um silêncio rigoroso era imposto. Este silêncio era um excelente meio de obter o domínio de si mesmo. Proibia qualquer manifestação muito viva, todo abalo inconsiderado. Não eram propícios à meditação, à seriedade, à profundeza de julgamento incompatível com o transporte das idéias. Era a prática do adágio: " CONHECE-TE A TI MESMO".   77 Este silêncio da voz anima também o silêncio das paixões e necessidades do corpo. Aquele que toma o tempo em estudar, antes de falar, pode restringir a quase nada este domínio que parece tão importante ao impulsivo. O mais penoso era talvez o silêncio do espírito. Efetivamente, o discípulo não tinha nenhum direito de apresentar uma objeção. Devia aceitar, sem dizer palavra, os ensinamentos de seus mestres, sem restrição, sem discussão, como palavras divinas. O dever era meditar e esperar. Antes de apresentar idéias engenhosas, como se procedia na escola dos sofistas, precisava ter um julgamento seguro, um grande poder de associação de idéias e esta intuição que é o julgamento superior. Depois destas faculdades primordiais, há ainda muita coisa necessária ao homem. A memória é uma das primeiras, necessárias a serem desenvolvidas; por isso, o futuro adepto devia aprender e saber de cor um número de sentenças morais, geralmente em verso, porque, na Grécia, o ensinamento se servia muitas vezes do ritmo como coadjuvante da compreensão e da memória. Para dar ao espírito a força e a precisão, Pitágoras preconizava o estudo das matemáticas. Os professores davam aos jovens problemas extremamente difíceis de resolver e não os auxiliavam absolutamente a achar a solução necessária. O discípulo encerrava-se sozinho, durante horas, com a questão e ninguém devia distrair a sua atenção nem auxiliá-lo. A resposta devia ser exata naturalmente, mas em primeiro lugar, sobretudo, o raciocínio e a reflexão eram reclamados, o que demonstrava uma inteligência ao mesmo tempo sólida e pronta. O discípulo devia empregar todo o seu tempo na formação do espírito.   78 Devia dirigir toda a sua aplicação e todas as suas forças, sem auxílio além do silêncio amigo do trabalho, o mais seguro apoio daquele que quer ser espiritualmente desenvolvido. * Depois deste começo, o discípulo entraria na senda da realização. Os primeiros ensinamentos eram dados; tinha-se podido julgar as capacidades do adepto, mas a sua ascese se fazia de um modo duro e seus trabalhos eram mais complicados. Havia, verdadeiramente, compensações. Até lá, não tinha visto Pitágoras. Se o ouvisse por vezes, era através de uma fechadura. O mestre não falava senão àqueles que estavam em estado de receber o seu pensamento. Pitágoras falava a esses novos eleitos da Causa primordial, daquele que é, ao mesmo tempo, Um e Todo, que os povos figuraram sob mil formas, porém que não possui nenhuma e cujos aspectos são apenas símbolos que se admitem para tornar mais acessível o impenetrável conhecimento do divino. É ao Um e ao Todo que é preciso fazer começar a origem das coisas e, se ela nos parece misteriosa, é devido à inferioridade de nossa inteligência, incapaz de se elevar a semelhantes alturas. Instruía também seus discípulos sobre o objeto da vida atual. Para Pitágoras, esta vida é o resultado de muitas outras; ela é somente um estágio de aperfeiçoamento na senda que nos dirige para o divino. As alegrias e penas que nos acontecem são apenas o resultado das nossas ações passadas. É fácil, como se vê, aparentar o ensinamento pitagórico com a teoria búdica do Carma.   79 O dever da existência presente era, pois, eliminar o mal adquirido nas vidas anteriores e preparar-se para as vidas futuras pelo exercício das virtudes. Era necessário submeter-se a uma ascese severa e a uma forte disciplina; elevar o pensamento e abrir o coração aos sentimentos altruístas; assim viria a reparar os erros do passado, a abrir o espírito à senda triunfal do futuro. Uma parte muito importante do ensinamento de Pitágoras era o estudo dos números sob o ponto de vista simbólico e místico. A crer no sábio de Samos, " os elementos dos Números são os elementos de todas as coisas". Importava conhecer os Números em si mesmos e nas suas relações com a natureza, de tal maneira que se pudessem penetrar, quando estivesse nas possibilidades do espírito humano, os ritmos essenciais que modificam a matéria. Por infelicidade, tudo o que pôde ser escrito sobre o ensinamento dos números e de suas leis foi absolutamente perdido e nós não poderemos possuir mais nada senão textos vagos de lembranças que nos permitem reconstruir o pensamento do sábio. O terceiro grau da iniciação pitagórica era a senda da perfeição. Aquele que havia passado com sucesso os dois primeiros estágios, que tinha escutado no silêncio absoluto os ritmos da criação, que era identificado à vida dos seres, devia agora identificar-se a Deus, para revestir-se, segundo a palavra de Pitágoras, da forma de um Deus imortal. A recompensa deste esforço magnânimo era a Sabedoria que é sobre a terra a promessa da Imortalidade. Nada mais lhe era oculto. Ele adquiria novos deveres. Os verdadeiros adeptos deviam espalhar-se pelo mundo para fazer conhecer a doutrina que haviam recebido.   80 Foi assim que, em muito pouco tempo, a escola se tornou conhecida no mundo inteiro e que a mais alta moral de Pitágoras ganhou terreno rapidamente. Mas este belo clarão devia ser de pouca duração. Em seguida a uma revolução, uma luta ardente estabeleceu-se em Crotona entre o povo e a aristocracia, à qual pertencia a Escola de Pitágoras. Aqueles que não compreendessem a sublimidade de um tal ensinamento eram naturalmente opostos. Por isso, o seu primeiro cuidado foi pôr fogo neste Templo do Espírito que eles não sentiam o dever de lhe pertencer. Aqueles que eram discípulos, que não tinham sido massacrados pela plebe furiosa e que não conseguiram fugir, pereceram nas chamas. Alguns dizem que Pitágoras sofreu esta sorte, outros afirmam que o ilustre velho pôde refugiar-se em Taranto e que morreu 470 anos antes de Cristo. Salvo tradições bastante incertas, não nos resta grande coisa da iniciação pitagórica. O único documento ao qual podíamos ajuntar como importante é aquele que nos foi conservado por Lisias: Versos Áureos, que parecem ser uma coleção de máximas morais e iniciáticas para uso dos discípulos que deviam decorá-las, como dissemos. Para tomar ao menos parte no ensinamento de Pitágoras é necessário notar-se este documento. Ele foi traduzido em diversas partes por adeptos cuidadosos em conservar-nos este alto ensinamento de um espírito dos mais puros que a terra pôde conhecer. Hiérocles publicou-os no começo da era cristã. Relativamente, Fabre d'OHvet traduziu-os e comentou-os. Mais recentemente ainda o Dr. Paulo Carton deu uma excelente tradução de que nos serviremos nas nossas citações.

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