“Que o seu coração não se torne vaidoso por causa daquilo que sabes. Aconselha-te tanto junto do ignorante quanto do sábio. Porque não se atinges os limites da arte. E não existe artesão que tenha adquirido a perfeição. Uma palavra perfeita está mais oculta que a pedra verde. Encontra-se no entanto junto das criadas que trabalham na mo.”
Henri Durville
Dhâranâ é a concentração, e aquele que quer conhecer o caminho iniciático, a senda da verdade fora daquela que conduz ao erro, quem quer ser um iniciado, deve aprender a natureza de Dhâranâ, isto é, saber concentrar-se, meditar no isolamento completo, isolamento do mundo exterior, isolamento de si mesmo, esquecido ha natureza exterior, das necessidades, dos impulsos, dos desejos.
Tal é o primeiro ponto. Ele leva à análise de si mesmo, ao conhecimento da verdadeira personalidade: o Espírito.
A matéria do corpo é temporária. No que concerne à verdadeira vida do ser, não é senão ilusão e aquele que quer ser unido a Deus não deve estar afastado d'Ele. A meditação nos ensina a não sermos tolos, nem escravos dos nossos sentidos, que nos arrebatam facilmente a mudar os bens duráveis em passageiras e vãs satisfações.
O mundo sensível é uma miragem sem realidade.
O Espírito deve saber disso e tender a destruir esta miragem; deve apagar tudo o que tem aprendido sobre este ponto antes de conhecer a Sabedoria. Nossa mente, nossa razão, deve destruir o real, o que quer dizer negar, a seus próprios olhos, o que lhe parece real aos seus olhos ordinários, cujo campo de percepção é muito limitado. O que nos parece realidade não é senão o reflexo dessa luz que nós atingiremos somente quando tivermos saído do mundo material.
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