“Que o seu coração não se torne vaidoso por causa daquilo que sabes. Aconselha-te tanto junto do ignorante quanto do sábio. Porque não se atinges os limites da arte. E não existe artesão que tenha adquirido a perfeição. Uma palavra perfeita está mais oculta que a pedra verde. Encontra-se no entanto junto das criadas que trabalham na mo.”
Henri Durville - objetivos dos iniciados
Que lhes dá o dinheiro? Que lhes importa a voluptuosidade? Eles possuem outros prazeres, outras riquezas. Este ensinamento era, pois, da mais alta moralidade e é isso que Diodoro da Sicília exprime nestes termos:
"Diz-se que aqueles que têm participado dos Mistérios tornam-se mais piedosos, mais justos e melhores em todas as coisas".
A escolha, que era feita entre os candidatos, era alguma coisa nesta superioridade dos Iniciados, mas é certo que os ensinamentos que eles recebiam os dirigiam a um caminho que ultrapassa a humanidade comum. Também encontra-se a opinião de Diodoro da Sicília corroborada pelas de Porfírio, Plutarco e todos os autores antigos que falaram dos adeptos.
Plutarco assimila a iniciação à morte: " Morrer — diz ele — é ser iniciado", compreendendo com isso que o iniciado se acha regenerado desde o presente ciclo, como se tivesse triunfado da morte, como se tivesse sofrido muitas encarnações por ter purgado o carma.
É neste sentimento que todas as iniciações comportavam um arremedo de morte, de estar metido em um sepulcro. de sofrer o julgamento, porque se operava realmente uma incursão nos mundos interditos ao vulgo.
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